sábado, 30 de junho de 2012

Sobre profecia.


Biblicamente a verdadeira profecia é proveniente do coração de Deus que utiliza a “boca” do homem para manifestar seu desejo, nenhuma profecia verdadeira parte da vontade do homem.
Profetizar e orar são diferentes em seus conceitos e aplicações.
Se profetizo manifesto a vontade de Deus,  se oro declaro a Deus os desejos, anseios, medos e agradecimentos que são do meu intimo.
Não devo e não vou seguir os conselhos de muitos lideres que ensinam  no ministério  do engano, propagando que devemos profetizar os desejos de nosso coração, ora, enganoso é o coração do homem , parece inofensivo esses ensinamento  mas Deus é verdade e não opera com a mentira, pois mais que os fins sejam bons Deus é verdade.


sexta-feira, 29 de junho de 2012

Número de evangélicos aumenta 61% em 10 anos, aponta IBGE



Fonte :http://g1.globo.com/brasil/noticia/2012/06/numero-de-evangelicos-aumenta-61-em-10-anos-aponta-ibge.html

Os católicos diminuíram 1,3% entre 2000 e 2010, segundo o Censo.
Mas o país segue de maioria católica, com 123,2 milhões de pessoas.
Do G1, em São Paulo

1 comentárioO número de evangélicos no Brasil aumentou 61,45% em 10 anos, segundo dados do Censo Demográfico divulgado nesta sexta-feira (29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em 2000, cerca de 26,2 milhões se disseram evangélicos, ou 15,4% da população. Em 2010, eles passaram a ser 42,3 milhões, ou 22,2% dos brasileiros. Em 1991, o percentual de evangélicos era de 9% e, em 1980, de 6,6%.

Mesmo com o crescimento de evangélicos, o país ainda segue com maioria católica. Segundo o IBGE, o número de católicos foi de 123,3 milhões em 2010, cerca de 64,6% da população. No levantamento feito em 2000, eles eram 124,9 milhões, ou 73,6% dos brasileiros. A queda foi de 1,3%.

Número de brasileiros em cada religião/Censo 2010


Religião População

Católica apostólica romana 123.280.172

Evangélicas 42.275.440

Espírita 3.848.876

Umbanda, candomblé e religiões afrobrasileiras 588.797

Outras religiões 5.185.065

Sem religião 15.335.510

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE)

A queda do percentual de católicos é histórica, de acordo com o instituto. Até 1970, em quase 100 anos, a queda foi de 7,9 pontos percentuais: o número de católicos em 1872 (ano do primeiro Censo) representava 99,7% da população e passou a 91,8% em 1970.


O Nordeste ainda mantém o maior percentual de católicos, com 72,2% em 2010. Apesar de ser a região do país com maior concentração do grupo religioso, a população nordestina católica sofreu queda. Em 2000, o percentual era de 79,9%. No Sul, o IBGE também identificou redução do percentual de católicos, saindo de 77,4% para 70,1% nos censos de 2000 e de 2010, respectivamente.

A maior redução foi registrada pelo instituto no Norte, passando de 71,3% da população em 2000 para 60,6% em 2010.


Brasileiros, por sexo, em cada religião/Censo 2010

Religião                  Homens                                                                     Mulheres

Católica apostólica romana 61.180.316                                                   29.187.444

Evangélicas 18.782.831                                                                             8.302.596

Espírita 1.581.701                                                                                      1.075.651

Umbanda, candomblé e religiões afrobrasileiras 269.488                               125.395

Outras religiões 2.364.696                                                                          1.122.524

Sem religião 9.082.507                                                                                3.564.001

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE)

O IBGE registrou que, ao mesmo tempo em que o número de católicos caiu no Norte e no Nordeste, o número de evangélicos cresceu com maior volume nas duas regiões. A representatividade no Norte saiu de 19,8% (2000) para 28,5% (2010). No Nordeste, o aumento de evangélicos foi menor, saindo de 10,3% para 16,4%, se comparados os Censos de 2000 e de 2010, respectivamente.

No estado do Rio de Janeiro, o percentual de católicos é 45,8% da população em 2010, o menor do país, segundo o IBGE. No estado também foi registrada a maior concentração de espíritas com 4%; seguido de São Paulo, com 3,3%; Minas Gerais, com 2,1%; e Espírito Santo, com 1%.

No Piauí, o percentual de católicos foi o maior, com 85,1% da população do estado. A proporção de evangélicos foi maior em Rondônia, com 33,8%. A menor foi registrada no Piauí, com 9,7%.

O IBGE registrou que 15 milhões de pessoas se declararam sem religião no Censo de 2010, o que representa 8% dos brasileiros. Em 2000 eram 12,5 milhões, o equivalente a 7,3% da população.

O Censo 2010 também apontou que 31,5% dos espíritas têm nível superior completo, apenas 1,8% das pessoas não têm instrução e 15% têm ensino fundamental incompleto. Outros 1,4% dos espíritas não são alfabetizados.

Os católicos têm 6,8% das pessoas sem instrução e 39,8% com ensino fundamental incompleto. No grupo dos que se declaram sem religião o percentual de pessoas sem instrução é de 6,7% e outros 39,2% têm ensino fundamental incompleto. Entre os evangélicos o percentual chega a 6,2% (sem instrução) e a 42,3% (com ensino fundamental incompleto).





quinta-feira, 28 de junho de 2012

Usura.



Usurário é a pessoas que empresta dinheiro, mas receber uma quantidade maior que a necessária, seria o mesmo que agiotagem.
s.f. Dir. Delito cometido por quem empresta dinheiro, cobrando taxa excessiva de juros; agiotagem.
Juro excessivo, muito além da taxa usual ou legal.
A que ponto chegaram os pastores do evangelho da prosperidade financeira, Deus afirmou que todo usurário não entrara em seu Reino e se isto é é usura com Deus, não sei o que seria.

Existe unção financeira na Nova Aliança? Para mim isso é novidade.
Vejam o video e tirem suas conclusões sobre esta prodidão dos falsos Pastores.

http://www.youtube.com/watch?v=3cfSFMfybgM&feature=g-vrec

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Chamados e escolhidos.

A Igreja evangélica no Brasil cresce vertiginosamente em numero de membros, isso é fato! Mas á base do crescimento vertiginoso, esta acompanhado de Santidade? Isso é duvida?


Vejo as lideranças evangélicas comemorarem o crescimento da Igreja mediante dados do IBGE, ficam felizes, pois este crescimento é acompanhado de “poder” para assumir cargos na esfera publica, eleger representantes no congresso nacional, legislativo estadual e municipal, no executivo municipal, estadual e quem sabe até o Federal. Este poder todo é bom? Isso é duvida.

Pelo testemunho de vida de muitos da bancada evangélica, fica difícil não entender que este poder é somente para agradar os homens e busca de satisfação pessoal. Claro que tem verdadeiros servos de Deus nestes locais.

O Grande problema com este crescimento da Igreja é a falta de intimidade com a Palavra de Deus, multidões são atraídas pelas benesses que são oferecidas para quem se converter na congregação X ou Y, uma oferece prosperidade, saúde, poder, crescimento, estabilidade outra para não perder clientes e patrocinadores oferece ainda canais de televisão e facilidades para contribuir com a obra. É uma oferta melhor que a outra. Quem não quer? E algumas ainda lembram que alem de todas estas promessas, tem ainda ávida eterna.

Mas é este o Evangelho anunciado pelo filho de Deus? Foram estas as promessas dos Apóstolos para os que se convertiam?

Jesus ensinava a buscar riqueza material a construir tesouros na terra, teria Ele prometido um “mar de rosas” nesta terra, sem tribulações?

Como agiria o Senhor Jesus ao chegar a um grande templo Brasileiro e encontrasse na porta de entrada uma loja vendendo produtos Evangélicos?

Será verdadeira a afirmação do pessoal do Diante do Trono que se Jesus estivesse vivo hoje (para mim Ele esta) Ele teria uma banda gospel, um canal de televisão, Ele seria rico?

São estas evidencias que põem em descredito o crescimento da igreja em quantidade em sem qualidade de santificação, a cada dia entendo mais o que o Senhor Jesus quis ensinar quando disse “muitos serão os chamados e pouco os escolhidos”

terça-feira, 26 de junho de 2012

Sobre maldição hereditária.

Outro grande atrativo de publico em diversas Igrejas neo pentecostais é o procedimento extra bíblico de quebra de maldição, eu mesmo logo após minha conversão passei por uma seção de mapeamento espiritual e quebra de maldição, neste episodio o Líder perguntou sobre meus pais e meus avos e sobre os seus pecados, depois eu me coloquei na “brecha” no lugar de meu pai e de meus avos e me arrependi pelos pecados deles para ser libertado das maldições. Tudo certo até eu ter mais conhecimento das sagradas escrituras, quando entendi que os que estão em Cristo nova criatura são, as coisas velhas já passaram e tudo se fez novo. Ora, se tudo se vez novo ficou o resquício de pecado, na mesma hora fui perguntar ao Pastor sobre a fundamentação bíblica para este procedimento, a resposta: Foi uma revelação feita para o Bispo que tem muita intimidade com Deus.

A resposta não me convenceu e fui estudar, bem, comecei a buscar respostas para as seguintes duvidas:
Posso me arrepender de pecados de outras pessoas?
Posso pedir perdão por pecados de pessoas mortas?
O sacrifício de Cristo na Cruz foi ou não suficiente para me libertas de todos os meus pecados?
Se posso me arrepender por pecados de outras pessoas, então também posso conseguir salvar outras pessoas me colando em seu lugar “na brecha”?

Graças a Deus que não permite que seus servos tenham duvidas no que diz respeito ao que esta revelado na Bíblia.

A Resposta: Quebra de maldição é uma heresia, o sacrifício de Cristo foi o suficiente para me libertar de todos os meus pecados e não será buscando pecados passados que serei livre e sim se estiver ligado ao corpo de Cristo e se Jesus me libertar verdadeiramente serei livre. Acreditar que preciso passar por seções de quebra de maldição depois de nascer de novo e menosprezar o sagrado e eficiente sacrifício de Cristo.

O arrependimento é individual e intransferível, assim como a salvação.

Hoje tenho plena convicção de minha posição diante da Nova e Eterna Aliança, o evangelho é puro e simples, homens cheios de engano é que complicam e acrescentam dogmas para manter cativos as ovelhas do Senhor.

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Mulheres pastoras e dogmas.

Não posso crer em dogmas de homens, a Palavra de Deus é o suficiente para salvação de todo Cristão. A cada dia fico mais impressionado da forma que muitos buscam a Deus e do que buscam de Deus. Para a maioria dos evangélicos a bíblia não é mais o suficiente, um Plus é necessário, revelações e profetadas e o entendimento bíblico do líder é superior ao que o Senhor ordenou em suas palavras.


Querendo agradar seus clientes e financiadores muitas congregações estão simplesmente omitindo diversas diretrizes bíblicas:

Nas próximas publicações vou discorrer alguns temas que tem causado polemica, mas que a luz da Bíblia está tudo claro como a luz do meio dia.

Mulheres e seus cargos nas congregações.


Sei que foram mulheres santas que apoiaram o ministério de Jesus aqui na terra e que Deus não faz distinção entre homem e mulher no que diz respeito à salvação, porem é expressamente proibido o ordenamento de mulheres a pastora, bispa, apostola etc..., quem disse? A Bíblia não permite.

Para justificar, os lideres que ordenam mulheres em seus ministérios alegam que a passagem bíblica que proíbe as mulheres de ensinarem, foi devido a um fato isolado e só aplicado naquele período. Ora é só ler todo o livro de 1 Timoteo para verificar que no inicio Paulo se dirige a todos os Cristãos em toda parte do mundo. Se fosse para analisar a passagem considerando a situação social e a cultura da epoca varias passagens deveriam ser desconsideradas, pois Jesus e os Apóstolos viviam em outra época e com costumes diferentes.

A Bíblia ensina e enfatiza como deve ser o comportamento das mulheres diante do evangelho, mas a onda feminista entrou pesado em vários ministérios e novamente a Igreja se adaptou ao mundo e não teve força pra modificar o mundo pela renovação das mentes de vários lideres.
Sei que existem muitas mulheres com sabedoria e disposição para o ministerio, mas se Deus mandou ser assim prefiro agradar a Deus que a homens e mulheres, mesmo que sejam santas.

Agora vem a pergunta. A Luz da Bíblia sem a interferência da interpretação de lideres é permitido mulheres na direção das congregações?

R: 1 Timóteo 2:9-12

Que do mesmo modo as mulheres se ataviem em traje honesto, com pudor e modéstia, não com tranças, ou com ouro, ou pérolas, ou vestidos preciosos,
Mas (como convém a mulheres que fazem profissão de servir a Deus) com boas obras.
A mulher aprenda em silêncio, com toda a sujeição.
Não permito, porém, que a mulher ensine, nem use de autoridade sobre o marido, mas que esteja em silêncio.
E
Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça;
Para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra.


Mulheres são extremamente competentes, chefiam nações, empresas, grandes corporações , familias, mas se Deus disse que é para ser assim o papel da mulher diante do Ministerio, quem somos nos para tentar interpretar a palavra de forma diferente.




Presente

Este foi o melhor presente que recebi pelo aniversario de 21 anos de casado.


Minha filha Anna Carolina, resumiu de forma brilhante meu casamento com Bethania.
Casei com 26 anos e Bethania com 18, no dia do casamento estava com uma tremenda dor nas costas, tinha uma freira que não parava de perguntar a que horas a noiva ia chegar, depois de uma hora e meia, finalmente a noiva chegou....



Eu não esqueci do aniversário de casamento de vocês, só pra constar.

eu sempre digo
que era louca
mas amor não tem sanidade
nem aos 18
nem aos quase 40
anos de idade
- mas minha mãe não tinha juízo
... e há quase dois patinhos
na lagoa
a dor nas costas
e a freira rabugenta
se somavam a demora
da noiva
e a impaciência
de um certo noivo
que não sabia perder hora


ao contrário da noiva


[mas só pela tradição]
que subiu ao altar
e fez primeira comunhão
- tudo no mesmo dia
pra economizar sacristão


foi-se embora a dor nas costas
do noivo mais alto
que o padre já casara
e tinha ainda nome consagrado
ao dono da casa
- de Jesus, o Luiz.

só não me lembro se
jogaram arroz
na saída
da igreja.

e eu chegaria
um ano
mais uns meses
e um dia
depois.


(sem ninguém saber que era menina)





quinta-feira, 21 de junho de 2012

Imagem

Para os que gostam de festas juninas gospel!



Toda criatura espera a manifestação de Deus.

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Dica.

Amar o próximo, amar os irmãos ao menos suportalos, não julgar para não sermos julgados e quem nos somos para julgar os servos alheios. Essa a grande dicotomia dos tempos atuais, ver pessoas pregando um falso evangelho, arrastando multidões para um abismo materialista, largo e espaçoso.


Quem não gostaria de ter uma excelente residência, carros, apartamentos, muita saúde, paz, tranquilidade, família agregada e tudo de bom que um ser humano pode desfrutar nessa vida? Certamente esse tipo de oferta arrebata multidões para as Igrejas, mas Jesus na nova aliança ofereceu estas coisas? A resposta é que NÃO. Na nova aliança não existe promessas de prosperidade financeira, não devemos ter essa meta, nosso alvo é para o por vir. Claro que Jesus não quer um povo miserável e necessitado, mas daí as Igrejas incentivarem a riqueza material é um desvio gigante.

Esta geração marcada por lideres ricos, prósperos, inovadores, permissivos com as coisas do mundo, que estão adaptando as igrejas as coisas do mundo, é só ver o que acontece hoje, boate gospel, lutas de vale tudo dentro das igrejas, festas juninas e carnaval gospel. Será que estes lideres tem ouvidos e não ouvem o que Jesus ensinou? Devemos transformar o mundo pela renovação de nossas mentes, Jesus nunca ensinou a mudar a igreja para que se adaptasse ao mundo.

Na verdade a grande maioria da Igreja no Brasil se acha rica e que não tem necessidade de mais nada. Puro engano, a Igreja precisa de conhecimento da Palavra, e de novas vestes, pois se encontra pobre, miserável e nua.

Certo é que não devemos julgar ou criticar os irmãos, MS temos de saber que verdadeiramente são irmãos e dos que se dizem irmãos e fazem o que é errado aos olhos de Deus, destes devemos manter distancia.

Graças a Deus que a Internet tem ajudado a desmascarar estes falsos profetas e ensinar o verdadeiro Evangelho do arrependimento.

Dentre os que ensinam o evangelho Puro está o Mario Persona, deem uma olhada em http://www.youtube.com/watch?v=FoPjFfHdzWU



terça-feira, 19 de junho de 2012

De graça? Mesmo!


O que recebemos gratuitamente de Deus da mesma forma devemos dar.
Que eu saiba o processo de comercio já passou por diversas fazes: troca, escambo e outras. Agora dizer que a Igreja Mundial pede uma oferta por um pequeno vasilhame de agua (orada) e que quando o valor da oferta chegar à conta, a Igreja envia o potinho para o ofertante e  afirmar que isso não é venda ou comercio é muita Cara de Pau.
A propaganda da Igreja Mundial é baseado em afirmar que a unção de cura que eles receberam gratuitamente, da mesma forma é repassada ao povo, ou seja, tudo é de graça, apenas mediante uma pequena OFERTA financeira.
Durma-se com essa.

Excelente resposta.

Não sou de replicar materias de outros, mas esta resposta ao telepastor Silas Malafaia é muita clara e rebate a afirmação que o evagelho da prosperidade tem fundamento da Nova Alinça.
Do site:http://noticias.gospelmais.com.br/blogueiros-rebatem-silas-malafaia-corrupto-conhecido-37356.
O Malafaia bradou em seu programa de televisão que ninguem teve coragem de rebater sua prejação, abaixo a resposta que ele não mencionou.
Após resposta de Silas Malafaia, blogueiros rebatem afirmações do pastor: “Ilustre desconhecido ou corrupto conhecido?”
Após a resposta do pastor Silas Malafaia aos blogueiros que criticaram o desafio lançado por ele, de refutar a teologia da prosperidade, novos artigos, rebatendo as palavras do líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, foram publicados.
Malafaia afirmou, em um texto assinado por ele e publicado em seu site, que “ilustres desconhecidos” o estavam criticando e difamando.
Em resposta, o pastor Márcio de Souza, colunista do Gospel+, respondeu dizendo que “para algumas pessoas, mais vale o poder de vomitar besteiras boca à fora, prevalecendo através de bens materiais recebidos através de trocas de favor espúrias do que estar no centro da vontade de Deus”.
O colunista afirma ainda que apesar de “não ser famoso, não ter jatinho, nem carro blindado ou relógio de ouro, jamais carregarei sobre as minhas costas o peso de entregar o nosso povo, nem de fazer aliança com quem não tem aliança com Deus”
Leia a íntegra do artigo “Ilustre desconhecido ou corrupto conhecido?”, do pastor Márcio de Souza neste link.
O blogueiro Ruy Marinho publicou no Bereianos o artigo “Resposta de um ‘ilustre desconhecido’ a um famoso corrompido”, em repercussão à mesma afirmação de Malafaia. Segundo ele, a postura do pastor demonstra incapacidade de responder às refutações feitas por blogueiros como ele à teologia da prosperidade.
-Considero a resposta do Pr. Silas como vazia e infundada, além do tom ofensivo e de deboche, com palavras que somente pessoas psicologicamente abaladas podem pronunciar. Posso deduzir que tal atitude partiu do fato de que ele não foi capaz de replicar o que apontamos na própria Bíblia – escreveu Marinho.
Em outra publicação, Marinho afirma que “há alguns anos o tele-pastor desvirtuou-se de sua posição clássica contrária aos modismos e heresias, inclusive que ele mesmo criticava e condenava, para aderir à perniciosa teologia da prosperidade”.
Nessa publicação, Marinho rebate a pregação do pastor Silas Malafaia ponto a ponto, e ressalta que Silas Malafaia “vem promovendo uma série de distorções bíblicas e heresias gravíssimas, além de abrir a porta para pregadores heréticos da tal teologia mercantilista vindos de outros países”.
Confira abaixo a íntegra do artigo “Refutação Bíblica a palavra do Silas Malafaia sobre ‘Uma Vida de Prosperidade’”:
Recentemente, o tele-pastor Silas Malafaia veio a público desafiar os ”blogueiros, críticos de meia-tigela e sites de bandidos travestidos de evangélicos… quem planta notícia em internet, invejosos, caluniadores…” [1], a mostrar biblicamente onde é que se encontram as falhas teológicas de sua pregação sobre a teologia da prosperidade, que “ele prega e crê” [2].
Talvez o título dessa postagem fosse mais conveniente com a frase: Ensinando Silas Malafaia a deixar a colher e comer de garfo! Seria uma resposta a própria afirmação dele de que, quem o critica “come de colher e quer ensiná-lo a comer de garfo”. Porém, não posso deixar de lado o que a Bíblia diz em 1 Pedro 3.14-17:
“Ora, quem é que vos há de maltratar, se fordes zelosos do que é bom? Mas, ainda que venhais a sofrer por causa da justiça, bem aventurados sois, Não vos amedronteis, portanto, com as suas ameaças, nem fiqueis alarmados, Antes, santificai a Cristo, como Senhor, em vosso coração, estando sempre preparados para responder a todo aquele que vos pede razão da esperança que há em vós, fazendo-o, todavia, com mansidão e temor, com boa consciência, de modo que, naquilo em que falam contra vós outros, fiquem envergonhados os que difamam o vosso bom procedimento em Cristo, porque, se for da vontade de Deus, é melhor que sofrais por praticardes o que é bom do que praticando o mal.” (negrito do autor)
É de conhecimento de todos que, há alguns anos o tele-pastor desvirtuou-se de sua posição clássica contrária aos modismos e heresias, inclusive que ele mesmo criticava e condenava [3], para aderir à perniciosa teologia da prosperidade. Com isso, o mesmo vem promovendo uma série de distorções bíblicas e heresias gravíssimas, além de abrir a porta para pregadores heréticos da tal teologia mercantilista vindos de outros países. Basta pesquisar aqui no blog para constatar que existem inúmeros artigos de refutação e denúncias das práticas anti-bíblicas de Silas. Inclusive, destaco um ótimo resumo crítico que foi publicado recentemente no Púlpito Cristão, no qual você pode ver aqui!
Embora Silas Malafaia tenha feito o desafio com um tom ofensivo de deboche e covardia, eu farei a refutação de sua palavra supra-citada não pelo desafio em si, mas pelo dever em defender o evangelho, aja visto ter detectado em sua pregação várias distorções bíblicas e conclusões errôneas feitas pelo tele-pastor, referentes ao que ele defende. Portanto, para ser mais direto e categórico, vou me conter em refutar somente a pregação do Silas Malafaia neste programa específico, onde ele desafia os blogueiros (dos quais incluo-me).
A primeira parte de sua pregação – com base na teologia da prosperidade – denominada “uma vida de prosperidade”, foi ao ar no último sábado, dia 2 de maio de 2012. Veja abaixo:
Em sua pregação, para começar ele cita três pontos que serão abordados: o que é a oferta, características de um ofertante e o resultado na vida do ofertante. Silas utiliza 2Co 9.1-15 de uma maneira desconexa e fragmentada, utilizando somente de alguns versículos desta passagem para fazer a sua defesa da teologia da prosperidade, algo normal de uma pessoa que prega tal conceito, pois não há o costume de utilizar uma pregação expositiva equilibrada. Ele ainda afirma que esta passagem é o “melhor compêndio no Novo Testamento sobre o assunto”.
Porém, ao sair do círculo fechado e fragmentado que Silas arma em torno de 2Co 9.1-15, afirmando a prosperidade financeira como recompensa para todos os crentes que ofertam, não tem como ignorar todo o contexto bíblico que trata de dinheiro, principalmente as passagens que afirmam o contrário do que Silas defende. Como harmonizar, por exemplo, a sementeira e a colheita de 2Co 9 com esta outra passagem que diz “Tendo sustento e com que nos vestir, estejamos contentes. Ora, os que querem ficar ricos caem em tentação, e cilada, e em muitas concupiscências insensatas e perniciosas, as quais afogam os homens na ruína e perdição. Porque o amor do dinheiro é raiz de todos os males; e alguns, nessa cobiça, se desviaram da fé e a si mesmos se atormentaram com muitas dores.” (I Tm 6.8-10, ARA) ?
O que dizer então das palavras do Mestre: “Não acumuleis para vós outros tesouros sobre a terra, onde a traça e a ferrugem corroem e onde ladrões escavam e roubam; mas ajuntai para vós outros tesouros no céu, onde traça nem ferrugem corrói, e onde ladrões não escavam, nem roubam; porque, onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração. São os olhos a lâmpada do corpo. Se os teus olhos forem bons, todo o teu corpo será luminoso; se, porém, os teus olhos forem maus, todo o teu corpo estará em trevas. Portanto, caso a luz que em ti há sejam trevas, que grandes trevas serão! Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de aborrecer-se de um e amar ao outro, ou se devotará a um e desprezará ao outro. Não podeis servir a Deus e às riquezas.” (Mt 6.19-24, ARA ) ?
Enquanto uma passagem supostamente afirma (segundo Silas) que podemos ofertar com a promessa de prosperidade financeira plena, outras afirmam exatamente o contrário, que não devemos enfatizar a prosperidade financeira! Tem alguma coisa errada aí! Será que Silas Malafaia está pregando algo correto à luz do contexto bíblico? Será que Deus ficaria preso na condição de obrigação em recompensar financeiramente quem oferta?
2Co 9.1-15 pode ser o “melhor compêndio” sobre o assunto conforme ele afirma, porém não é o único, principalmente no Novo Testamento! Não se pode interpretar uma passagem isolada de outras que tratam do mesmo assunto (regra básica de hermenêutica).
Quando desfragmentamos os versículos isolados que Silas utiliza e analisamos a luz do contexto imediato desta passagem, veremos facilmente que o foco de Paulo não é a prosperidade financeira para os crentes em resposta ao ato de ofertar, mas sim a necessidade de ajudar financeiramente – com alegria e deliberadamente – os irmãos mais pobres. Paulo usa como exemplo aos Coríntios (uma igreja com membros financeiramente estáveis) de como os irmãos macedônios foram generosos nas ofertas enviadas à igreja de Jerusalém. Mesmo com sérias limitações financeiras (profunda pobreza, 2Co 8.2) eles tiveram alegria em ajudar os irmãos pobres. Este exemplo deve ser aplicado a nós nos dias de hoje com total significância. Porém, não com o objetivo de barganhar com Deus, esperando algo em troca.
Uma pergunta que devemos fazer: será que as ofertas e desafios financeiros que, tanto Silas Malafaia, quanto os demais tele-pastores fazem em seus programas são destinados aos pobres da Igreja? Não, pois eles categoricamente afirmam qual é o destino do dinheiro doado em suas coletas: sustentar os programas de TV (valores milionários), viagens nacionais e internacionais, mega-cruzadas caríssimas, jatinho particular etc. Posso estar errado, mas eu nunca vi Silas fazendo um desafio financeiro para ajudar os pobres da Igreja.
Continuando a análise ao vídeo, Silas comete outro erro grave: ao citar 2Co 9.4, ele afirma que “a oferta tem sólida base no mundo espiritual”. Para chegar a esta conclusão, ele utiliza a tradução bíblica Almeida Corrigida Fiel onde diz na parte final “…firme fundamento de glória”[4]. Porém, ao analisar melhor outras traduções da bíblia (inclusive o grego original), bem como o contexto direto (vs 1 a 4), veremos exatamente o que Paulo afirma: “Não tenho necessidade de escrever-lhes a respeito dessa assistência aos santos. Reconheço a sua disposição em ajudar e já mostrei aos macedônios o orgulho que tenho de vocês, dizendo-lhes que, desde o ano passado, vocês da Acaia estavam prontos a contribuir; e a dedicação de vocês motivou a muitos. Contudo, estou enviando os irmãos para que o orgulho que temos de vocês a esse respeito não seja em vão, mas que vocês estejam preparados, como eu disse que estariam, a fim de que, se alguns macedônios forem comigo e os encontrarem despreparados, nós, para não mencionar vocês, não fiquemos envergonhados por tanta confiança que tivemos.”(NVI, grifo meu)
Portanto, concluímos facilmente duas coisas: primeiro, que não se deve fazer uma exegese profunda em um texto bíblico considerando somente uma tradução da bíblia; segundo, que a passagem em si não há, absolutamente, nada de super sobrenatural como Silas afirma, mas a passagem narra a demonstração de confiança e orgulho que Paulo tinha pelos crentes de Corinto, na certeza dos mesmos ajudarem através das ofertas os irmãos pobres da Judéia, conforme fizeram os irmãos da Macedônia.
Mais um erro teológico de Silas: Ele cita, estranhamente de forma fragmentada parte de 2Co 9.5, onde diz “…e preparassem de antemão a vossa bênção” [negrito meu], afirmando que a palavra “benção” nesta passagem significa “um meio de receber favor Divino e meio de felicidade”. Ou seja, segundo Silas, em resposta a oferta haverá uma ação direta de Deus em abençoar os ofertantes! Isto é uma distorção forçada do texto, pois no contexto direto a palavra bençãoestá direcionada a uma ação direta dos ofertantes aos que receberiam as ofertas! Embora reconheça que Deus pode, segundo a vontade Dele, abençoar a vida financeira de quem ajuda, não é o que este versículo em si afirma. Os “abençoados” são os que recebem as ofertas e não os que ofertam!
Veja a mesma passagem em outra tradução: “…concluam os preparativos para a contribuição que vocês prometeram. Então ela estará pronta como oferta generosa, e não como algo dado com avareza.” (NVI, negrito meu) No original grego, a palavra utilizada é eulogia (benção), empregada neste contexto como”generosidade” [5]. Lembrando que o significado da palavra “benção” é variável, no caso desta passagem se enquadra na definição de “expressão ou gesto com que se abençoa. Benefício, favor especial.” [6]
Continuando, Silas cita 2Co 9.10 “Ora, aquele que dá a semente ao que semeia, e pão para comer, também multiplicará a vossa sementeira, e aumentará os frutos da vossa justiça”, afirmando que Deus nos dá a semente para ofertar. Está correto! Afinal, Deus é o provedor de tudo, o homem não dá do que é propriamente seu, e sim daquilo que Deus lhe tem dado (veja At 17.25). Mas, para quê serve esta semente que Deus nos dá? Para sustentar ministérios milionários de tele-pastores que cada vez mais ficam ricos para esbanjar “prosperidade”, em troca de uma suposta benção financeira sobrenatural? Não!
A semente que provém de Deus é para ajudar os pobres da igreja para que todos sejam abençoados e Deus seja glorificado! Veja o contexto direto no versículo 9: “Como está escrito: Distribuiu, deu aos pobres, a sua justiça permanece para sempre” (ACF, negrito meu), uma citação que Paulo faz de Salmos 112.9 para mostrar que a generosidade à quem precisa é característica de todo Cristão. Deus abençoa a nossa vida para “aumentar os frutos da nossa justiça”(vs9), para “toda a generosidade”(vs11) e para “suprir as necessidades dos santos” (vs10). Ou seja, Deus pode, segundo a vontade Dele, prover em nossas vidas quando ajudamos os pobres da Igreja, principalmente para aumentar a possibilidade desta ajuda continuar cada vez mais: “Nisto conhecemos o amor: que Cristo deu a sua vida por nós; e devemos dar nossa vida pelos irmãos. Ora, aquele que possuir recursos deste mundo, e vir a seu irmão padecer necessidade, e fechar-lhe o seu coração, como pode permanecer nele o amor de Deus?” (1Jo 3.16-17, ARA)
Mais um erro de Silas: Ele cita parte do VS 12 “…porque a administração deste serviço”, para afirmar que a oferta é um serviço para Deus. Logo em seguida, ele cita 1Co 15.58 que diz “que o nosso trabalho não é em vão” para afirmar que, se é um trabalho, Deus vai recompensar. Ainda cita Jr 21.14 que diz “o Senhor recompensará a cada um segundo o fruto das tuas ações”. E termina afirmando que: “se a oferta é um serviço para Deus, Ele vai nos recompensar da mesma forma que alguém trabalha e tem que receber salário.”
Errado Pr. Silas! O contexto de 1Co 15.58 em nenhum momento é formalizado um contrato de trabalho entre nós e Deus com promessa de honorários financeiros, muito pelo contrário, fala da esperança que os Coríntios deveriam ter no dia da ressurreição para continuarem perseverando na fé, mesmo sob ensinos falsos e várias tentações, sabendo que os esforços para o serviço à Deus nunca será em vão (veja Is 65:17-25).
Segue o contexto direto da passagem em questão: “Isto afirmo, irmãos, que a carne e o sangue não podem herdar o reino de Deus, nem a corrupção herdar a incorrupção. Eis que vos digo um mistério: nem todos dormiremos, mas transformados seremos todos, num momento, num abrir e fechar de olhos, ao ressoar da última trombeta. A trombeta soará, os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados. Porque é necessário que este corpo corruptível se revista da incorruptibilidade, e que o corpo mortal se revista da imortalidade. E, quando este corpo corruptível se revestir de incorruptibilidade, e o que é mortal se revestir de imortalidade, então, se cumprirá a palavra que está escrita: Tragada foi a morte pela vitória. Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão? O aguilhão da morte é o pecado, e a força do pecado é a lei. Graças a Deus, que nos dá a vitória por intermédio de nosso Senhor Jesus Cristo. Portanto, meus amados irmãos, sede firmes, inabaláveis e sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que, no Senhor, o vosso trabalho não é vão.” [1Co 15.50-58, ACF, negrito do autor].
E sobre Jeremias 21.14, veja o que diz: “Eu vos castigarei segundo o fruto das vossas ações, diz o SENHOR; e acenderei o fogo no seu bosque, que consumirá a tudo o que está em redor dela.” (ACF) O texto fala de castigo e não de recompensa financeira! Que distorção bíblica grosseira Pastor Silas!
Dando continuidade na análise do vídeo, Silas agora discorre para os resultados na vida de um ofertante. Logo de cara ele afirma que “Deus trabalha com a lei da recompensa”. Para tal afirmativa, ainda divide esta lei em “5 leis que funcionam na vida de um ofertante”. Chamo a atenção para algo gravíssimo: colocar a condição de lei para Deus é neutralizar a onisciência Dele! É afirmar que Deus trabalha somente em troca do nosso dinheiro! Afinal, se temos que cumprir esta lei, Deus também tem o dever de cumpri-la. Estaria Deus amarrado em uma condição humana?
Para a 1ª lei, Silas utiliza 2Co 9.6 afirmando a “lei da semeadura”: “E digo isto: o que semeia pouco, pouco também ceifará; e o que semeia em abundância, em abundância também ceifará.” Esta passagem está em conexão com todo o contexto direto, no qual já tratamos nesse artigo (veja explicação acima sobre os versos 9 e 10).
Se esta suposta lei da semeadura financeira funcionasse como Silas afirma, porque existem cristãos pobres que precisam de ajuda da própria Igreja? Falta de fé para ofertar o que não tem? Porque então Paulo organizou esta coleta de ofertas aos Pobres da Judeia, ao invés de fazer um desafio financeiro para eles serem abençoados com a lei da semeadura? Inclusive o próprio Paulo passou por muitas necessidades ( Fp 4.10-20, 2Co 11.27). Porque Jesus se fez pobre durante seu ministério na terra (2 Co 8.9) não tendo sequer aonde reclinar a cabeça (Mt 8.20)? Porque Jesus também disse que dificilmente entraria um rico no reino dos Céus (Mt 19.23-24), e ainda disse para não juntar tesouros na terra, mas no Céu (Mt 6.19-24)? Estaria Paulo pregando uma teologia contrária à Bíblia e entrando em contradição consigo próprio? Claro que não! A teologia contrária a Bíblia é a que Silas Malafaia tenta defender sem êxito.
Paulo cita esta metáfora baseada na vida agrícola para mostrar que, aquilo que é doado nunca se perde, é semeado. Embora Deus, às vezes, proveja uma colheita generosa no terreno físico, principalmente para aumentar as possibilidades de ajuda aos pobres da Igreja, esse não é o padrão e nem é a promessa do Novo Testamento, muito pelo contrário, veja: 2 Co 8:9, 11:27, Lc 6:20-21, 24:25, Tg 2:5.
Tentando justificar a demora na “colheita” de muitos, Silas ainda faz uma analogia entre o tempo de cumprimento da “lei da semeadura” com as sementes de frutas naturais. Dentre várias frutas, ele cita tamarindo, uma fruta que demora até 60 anos para começar a dar frutos. Com isso, ele justifica que pode demorar muito para alguém receber o pagamento da tal “lei da semeadura”. Ou seja, o que você ofertar, talvez nem receba de Deus nesta vida. Na verdade, trata-se da famosa “desculpa espiritual” dos adeptos da teologia da prosperidade para os que não receberam a sua colheita, mesmo depois de ofertar. Engraçado que na hora dos desafios televisivos é exaustivamente enfatizado que Deus vai nos abençoar, que vamos colher cem vezes mais, que vamos ter uma vida próspera, que vamos pagar nossas contas e ter prosperidade em abundância etc.
Na 2ª lei, Silas cita 2 Co9.7 onde diz “…porque Deus ama a quem dá com alegria”, o que seria a “lei do amor de Deus sobre o ofertante”. Logo após, solta uma pérola histórica: “você não vê Deus usando essa palavra de amor pra salvação” E ainda pede para avisá-lo se alguém souber de outra passagem bíblica que utiliza esta expressão de amor de Deus, pois ele não sabe de tudo da Bíblia.
Sinceramente, alguém que faz tal afirmação deixa-me mais desconfiado ainda do quanto a pessoa é desprovida de conhecimento Bíblico, veja: Jo 3.16 “PorqueDeus amou o mundo de tal maneira que deu o seu filho unigênito para que todo que Nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. (negrito meu) Leia também 1Jo 4.9 e Rm 5.8.
A 3ª lei, segundo Silas, consta no versículo 8, onde diz: “Deus pode fazer-vos abundar em toda graça, a fim de que, tendo sempre, em tudo, ampla suficiência, superabundeis em toda boa obra,”(ARA) o que seria a “lei total do favor de Deus, a graça”. Silas afirma – corretamente – que a graça é o favor imerecido, benevolente e amoroso de Deus para o homem. Mas comete um erro gravíssimo afirmando que “a oferta chama a graça de Deus para nós”. Ora, se a graça é um favor imerecido, como pode ser merecido ao mesmo tempo?
Para piorar, segundo este pensamento Silas afirma que através da oferta nós podemos obter soluções de problemas emocionais, curas e soluções de problemas financeiros. Enfim, erros gravíssimos e infantis que nem um aluno novo de Escola Bíblica dominical confunde.
O versículo em questão não dá margem para esta interpretação incorreta. No verso 8 diz que Deus pode nos abençoar para sermos um instrumento de sua graça, fazendo que tenhamos o suficiente para continuar ajudando os pobres. Quando os santos carentes recebem uma generosa doação de outros crentes, eles reconhecem que Deus é a fonte da generosidade, reconhecendo o dom inefável de Deus (vs 15). E assim eles respondem com ações de graças e louvor a Deus por Sua graça em suas vidas (v. 11). E isto acontece segundo a vontade Dele e não por nosso merecimento. Nós não merecemos e nunca vamos merecer a graça Dele, é Ele quem nos ama e nos concede a sua graça, segundo o Seu querer.
A 4ª lei que Silas cita, segundo 2Co 9.9 é a “lei da multiplicação”, que na verdade é o mesmo que a “lei da semeadura”. Ou seja, a refutação para a 1ª lei serve para esta 4ª lei também.
Enfim, a 5ª lei. Silas cita o verso 11 que diz “para que tudo enriqueçais para toda a beneficência, a qual faz que por nós se dêem graças a Deus”, para fundamentar a “lei da abundância”. Com isso, Silas afirma que Deus é um Deus de sobra, sem mesquinharia.
Obviamente, ele utiliza este argumento para justificar a suposta abundância da teologia da prosperidade. Mas, ao contrário que ele afirma, o que esta passagem mostra é que, quando Deus nos dá uma provisão financeira, mesmo sendo com sobras, não é para o proveito próprio, e sim para ser usada em generosidade aos necessitados, para a glória de Deus. O versículo é claro quando afirma “…para toda a beneficência”(ACF), “para toda generosidade”(ARA). Veja como viviam os convertidos naquela época: “Todos os que creram estavam juntos e tinham tudo em comum. Vendiam as suas propriedades e bens, distribuindo o produto entre todos, à medida que alguém tinha necessidade.” (At 2.44-45, ARA) Este conceito de abundância financeira é, de fato, o mais claro sinal de avareza na vida de alguém: “Tende cuidado e guardai-vos de toda e qualquer avareza; porque a vida de um homem não consiste na abundância dos bens que ele possui” (Mt 12.15, ARA)
Silas ainda cita exemplos do que aconteceu com Adão e Eva no jardim do Éden e a prosperidade de Abraão para afirmar que Deus fará o mesmo com quem ofertar. Isto é um absurdo! Afinal, estes são casos isolados em que Deus agiu com um propósito específico e exclusivo para cumprir os seus planos! Por exemplo: não é porque Deus sustentou o povo no deserto enviando o maná dos céus (Ex 16:35) que ele fará o mesmo hoje da mesma forma conosco. Vai deixar de trabalhar esperando o maná para ver o que acontece!
Para terminar, mostro na Bíblia a verdadeira prosperidade para o Cristão:
“Também, irmãos, vos fazemos conhecer a graça de Deus concedida às igrejas da Macedônia; porque, no meio de muita prova de tribulação, manifestaram abundância de alegria, e a profunda pobreza deles superabundou em grande riqueza da sua generosidade. Porque eles, testemunho eu, na medida de suas posses e mesmo acima delas, se mostraram voluntários”. (2Co 8.1-3).
Antigamente, Silas Malafaia concordava que esta passagem nos mostra a verdadeira prosperidade bíblica, veja o que ele disse muitos anos atrás: ”Os pobres da Macedônia dividiram o pouco que tinham com os pobres da Judeia. Isto é prosperidade. Prosperidade é você compartilhar com o outro… é viver bem com aquilo que Deus tem te dado… é mesmo você tendo pouco, você ainda tem forças e capacidade de ajudar alguém que está pior do que você.” [7]
Fico na esperança de que esse artigo sirva de alerta para todos aqueles que ainda acreditam na teologia da prosperidade, onde infelizmente nos últimos anos muita gente se corrompeu, contaminando-se nas heresias importadas da teologia de Mamon.
Espero de coração que Silas Malafaia se arrependa verdadeiramente, voltando ao evangelho puro e verdadeiro. Não existe nada mais nobre para um Cristão do que assumir sua condição de pecador e humildemente reconhecer os seus erros para nunca mais praticá-los.
Soli Deo Gloria.


quinta-feira, 14 de junho de 2012

Invejosos?

O nobre Pastor Silas Malafaia soltou literalmente o verbo, raivoso criticou todos que utilizam a Internet para discordar e algumas vezes criticas sua postura religiosa, chamou de invejosos pois ele ganhou carro blindado e relógio de ouro, afirmou que seu ministério é profícuo e tem longa duração.



Ora, longa duração e muitos membros não é sinal de santidade ou de comprometimento com Deus, A Igreja universal não foi fundada ontem é a maior do Brasil em numero de templo, nem por isso, obedece a São Doutrina.


A Bíblia afirma que muitos no grande dia do Senhor ficarão de fora de seu Reino, mesmo tendo operado sinais e maravilhas, expulsados demônios em nome de Jesus, por não terem cumprido o mandamento do amor não terão parte com o Senhor.


O Pastor que é defensor ferrenho do evangelho da prosperidade, em seu programa de televisão alega que sua posição é irrefutável a favor da prosperidade e desafia qualquer um a contradizer biblicamente sua posição, em pequenos versículos fora do contexto o Malafaia defende a prosperidade, atrelando a oferta do crente ao retorno financeiro. Sem definir se crer na antiga ou na nova aliança Silas passeia nas promessas para os que São da Lei e promessas do que estão na Graça.


Aguardo ansiosamente o Pastor Silas Malafaia ministrar uma pregação completa sobre 1 Timóteo de conseguir defender o evangelho da prosperidade e que se deve buscar riqueza material nesta vida.


Vejam a matéria do Pastor intitulada “ Ilustres Desconhecidos me atacam” exibida no site http://www.verdadegospel.com.br/




Silas Malafaia: ‘ilustres desconhecidos me atacam’

Não é de hoje que a internet virou um campo de “terra de ninguém”, onde ilustres desconhecidos, que se tornaram críticos vorazes, e usam todo tipo de instrumento para caluniar, difamar, denegrir, e criar toda espécie de mentira para destilar o ódio que tem daqueles que conquistaram um espaço dado por Deus na grandiosa seara evangélica. São pessoas frustradas, recalcadas, invejosas, onde o sucesso dos outros incomoda muito mais do que seu fracasso ou mediocridade.

Virou moda no meio evangélico falar daqueles que, unicamente, por bondade e misericórdia de Deus, conquistaram um espaço. Gente cheia de ódio, querendo dar lição de moral, pessoas que não tem nenhuma notabilidade ou reconhecimento em nossa comunidade e que querem crescer a custa da história dos outros, e não de sua própria história. Tenho que rir, ha ha ha ha. Gente falando da minha vida, que eu nunca “vi nem mais gordo, nem mais magro”.

Para estes, deixo Mateus 7:1 “não julgueis, para que não sejais julgados”, e Lucas 6:38b “porque com a mesma medida que medirdes, também vos medirão de novo”.

Como não têm o que falar da minha moral, chegam às raias de profetizar – porque a boca fala o que o coração está cheio – de que eu vou cair em pecado. Desconfio que alguns chegam a orar por isso, mas declaro que nenhuma arma forjada contra mim prevalecerá. Tudo o que falo, todas as minhas ações, são exaustivamente monitoradas. Segundo eles, virei a palmatória do mundo evangélico. Tenho que falar e comentar tudo, se eu deixar passar alguma coisa é porque fui comprado ou fui omisso. Mais uma vez tenho que rir, ha ha ha ha.

Há poucos dias, lancei um desafio para aqueles que dizem que mudei a minha teologia e que agora eu sou da teologia da prosperidade. Coloquei uma mensagem no ar: “uma vida de prosperidade”, que pode ser vista na íntegra, no fim deste artigo. Esta mensagem representa a minha convicção teológica sobre prosperidade. Os desafiei a contraditar na Bíblia, e até agora não apareceu um, a não ser bravatas, calúnias, argumentações filosóficas, e pasmem: montagem de vídeos com minhas falas, se utilizando de parte de mensagem, igualzinho aos ímpios inescrupulosos fazem quando querem difamar alguém. Em uma dessas, o filho do diabo – porque não pode ser crente – pegou um pequeno trecho de uma mensagem que preguei na Assembleia de Deus do Bom Retiro quando afirmei: “vai pregar prosperidade na África que eu quero ver”. Em que sentido eu estava falando isso? Sobre o besteirol teológico que diz que todos vão ficar ricos, e se você não tem algo é por não ter fé, e vai por aí a fora.

Continuo desafiando quem vai me contraditar na palavra de Deus! Se você não acredita em prosperidade é problema seu. Em síntese, prosperidade é obedecer as leis de Deus. Aconselho você a ler Salmo 1:1-3, Salmo 112:1-3, Lucas 6:38, II Coríntios 9, Provérbios 11:24,25, II Crônicas 26:5, Malaquias 3:8-10, Salmo 35:27, e tem muito mais.

A você que está lendo este artigo, analise quem são estes ilustres desconhecidos que me atacam! O que eles têm feito em prol do evangelho? Que riscos já correram por suas posturas em defesa da igreja? Sou pastor há 30 anos, casado com a mesma mulher, membro da mesma igreja, há 25 anos abdiquei do salário de pastor, não que seja pecado ou ilegal, pelo contrário, tremendamente honroso. Meu último salário como pastor foi o equivalente a 5 salários mínimos. Fiz isso por uma visão que Deus me deu para poder ter independência total. Se tiver que receber salário de novo não hesitarei, e a Igreja que sou pastor sabe honrar os ministros do evangelho. Você não tem ideia das privações que passei.

Estão falando de que? Por que Deus tem me abençoado? Honrado a minha fé e fidelidade? O que sabem a respeito da minha liberalidade? Estão com raiva porque ganhei um carro blindado de presente, e os invejosos nunca ganharam uma roda de bicicleta? Estão com raiva porque ganhei de presente um relógio de ouro, e os invejosos nunca ganharam um relógio do Paraguai?

Este tipo de gente quer ver pastor mendigando, e terrivelmente dependente. Vai ler na Bíblia como Deus tratava o sacerdote no antigo testamento, e a conexão entre o antigo testamento, e o novo testamento em I Coríntios 9. Tenho a perfeita consciência que apesar dos meus defeitos e limitações, Deus tem me levantado neste tempo como uma voz profética e apologética. Não preciso provar nada para ninguém, o meu ministério e a minha vida são testemunhos do que Deus tem feito. Tenho sido ameaçado, caluniado, difamado, investigado por Ministério Público e Receita Federal, monitorado 24 h para ver se cometo algum deslize, inclusive pelos que se dizem irmãos, mas quero afirmar que estas coisas não me desanimam, pelo contrário, é um verdadeiro combustível para continuar e ter a convicção de que estou no caminho certo, pois só atiram pedra em árvore que dá fruto. E a maior prova de que Deus está me usando é que quando eles estão falando de mim, é porque reconhecem o meu ministério, se não, não falariam.

Só resolvi escrever este artigo para proteger os fracos, e os novos na fé, para não serem envenenados pelos ilustres desconhecidos invejosos. Para o maior caluniador, que é o diabo, e aqueles que se deixam ser usado por ele, e para você, meu irmão, que tem discernimento espiritual, declaro: ATÉ AQUI ME AJUDOU O SENHOR!