terça-feira, 26 de março de 2013

Para refletir.

Sou cristão, creio plenamente na palavra de Deus, sou contra a pena de morte e totalmente favorável a prisão perpetua no Brasil.


Gostei muito desta matéria.

Do site: http://www.jpovo.com.br/politica/2104-pmb-defende-volta-da-prisao-perpetua-no-brasil.html

Por Flávia Vascon

Avaliar a realidade política-social e, principalmente, seus aspectos negativos pressupõe buscar soluções aptas a gerar efeitos concretos e eficazes no trato com a criminalidade.

É certo afirmar que o sistema penal tem como fundamento a aplicação da pena com intuito punitivo, reeducativo e ressocializador. Contudo, como afirma a advogada e jornalista Flávia Vascon, “não se pode afastar a ideia de que punir não é menos importante que reeducar e ressocializar, embora a ideologia constitucional esteja voltada para o caráter mais humano do Direito.”

Entretanto, falar de humanidade também é falar de repressão e punição, bem como de estabelecimento de limites, porquanto, vivemos em sociedade e o bom convívio, bem como a harmonia social dependem da implementação de medidas eficazes a serem tomadas pelo Estado.

O sistema penal observado somente, frise-se, “somente” pelo prisma da ressocialização nos remete a um sistema criminal simbólico, porquanto, as reais necessidades da coletividade não estão sendo efetivadas.

Ora, é sabido que a recuperação de um criminoso, embora ideal, nem sempre é possível ou, melhor dizendo, real. Existem estudos psicológicos que apontam que para aqueles indivíduos cuja a personalidade está voltada para a perversidade há apenas uma ínfima ou ainda, uma improvável chance de serem recuperados.

Nesse sentido, é possível vislumbrar que a atual política do sistema penal é ineficaz e porque não dizer até mesmo cega, no trato com a criminalidade.

Ainda como salienta a advogada acima citada: “em verdade, a sociedade vive impregnada pelo medo que pode ser fundamentado sob a ótica da ideologia excessiva de contemplação aos direitos constitucionais e a proteção inadvertida e exagerada que gera desarmonia no trato com a realidade prática.”

O fundamento da nova ordem político-juridica permeado por valores e ideologias é base estruturante do Estado, contudo, se valer dos valores e princípios para castigar a sociedade outorgando aos criminosos garantias que extrapolam os direitos dos cidadãos de bem, significa onerar toda a sociedade com a lúgubre e insensata finalidade de abraçar um ideal romantizado de política penal.

Não há dúvida que é esta política simbólica e romantizada, apartada da nudez da realidade que viola a Constituição Federal, bem como tem o condão de reduzi-la a mera declaração redigida em um pedaço de folha qualquer.

Ao enveredar pelo passado nada longínquo da sociedade brasileira, extrai-se com clareza os motivos ensejadores dessa ideologia extremamente garantista balizada no sofrimento e no caos oriundos das Guerras Mundiais.

É sobremodo importante salientar que após a 2ª Guerra Mundial, o mundo, em especial o Brasil, buscou amenizar a dor dos cidadãos criando novos fundamentos, novas ideologias capazes de promover maior proteção e melhores condições de vida à sociedade, consagrando a noção de homem (repleta de valores e direitos) como centro de todo sistema político e jurídico.

Ocorre que, não há um equilíbrio entre o pensamento de outrora e o atual. A repressão e a negligência do passado não podem embasar uma política tendenciosa e simbólica, sob pena de punir a sociedade por atos decorrentes da maldade e da perversidade de sujeitos que deveriam estar circunscritos ao cárcere.

A política não deve andar na contramão dos anseios sociais, deve, ao contrário, se servir da realidade e não apenas de ideologias inaptas a surtirem efeitos benéficos na rede social.

À luz da realidade não se pode afastar a infeliz ineficácia do sistema punitivo e da consciência romantizada da ideologia da ressocialização penal.

É inconteste que o atual panorama demonstra maior preocupação com os criminosos que com a sociedade em si, de modo que os indivíduos de bem ficam à mercê da vileza dos atos doentios dos marginais.

Em verdade, revela-se que a sociedade está sujeita ao arbítrio de leis destituídas do condão de corresponder com a função social do Estado.

Infelizmente, o mal só se torna mal quando manifestado ao redor daqueles que detém uma parcela de poder, como diz a insensatez popular: “enquanto estiver batendo na porta do meu vizinho, eu não me preocupo”. Enquanto isso, a sociedade sente na pele as trevas oriundas das atrocidades perpetradas pelas mentes em desalinho.

Temos que escolher o lado em que estamos: do bem ou do mal, mas, além de escolher, exigir mudanças efetivas.

Não há dúvidas que em face das atitudes ilícitas de indivíduos impregnados pela maldade, a prisão perpétua se amolda com nítida perfeição aos anseios de toda a coletividade que almeja viver em uma sociedade mais harmônica, justa e capaz de proteger efetivamente.

Dessa forma o cárcere privado se fundamenta na real proteção à dignidade da pessoa humana, considerando que o referido princípio deve permear, principalmente e primeiramente, os cidadãos de bem. Grosso modo, a revisão constitucional e inserção da referida medida penal se fundamenta na saúde social do Estado como um todo.

Em geral, o sistema social, ao amparar valores e sopesá-los se obriga a relativizar determinados direitos e, esta relativização exige o amparo dos direitos coletivos considerando o bem-estar dos cidadãos de bem em detrimento daqueles que se debatem na sombra e arrepio da lei.

Mas é claro que a admissão da prisão perpétua só se torna coerente em face de criminosos com elevado grau de periculosidade e incapacidade de serem inseridos no seio social.

É imperioso considerar que cidadãos de bem, aqueles que pagam seus impostos e contribuem de todas as formas para o desenvolvimento social estão sendo vítimas não só de psicopatas que se perfazem de um espírito assombradamente doentio, mas também do sistema penal que, mesmo consciente da realidade, se abstém de promover mudanças e medidas capazes de proteger os cidadãos.

É irrefletido analisar um cenário onde os direitos humanos só guardam eficácia para os seres que, embora biologicamente humanos, não se comportam como tal, enquanto, por outro lado, o preceito fundamental da dignidade é minorado e, até mesmo esquecido frente aos homens que agem balizados em condutas justas e atos dignos.

A família, as criança, os adolescentes, os idosos, os trabalhadores e outras mais, são classes que clamam por maior atenção do sistema social em busca de maior proteção e resguardo de seus direitos e, é neste intento que o Estado deve se fundamentar e amparar irrestritamente.

Por fim, saliente-se que a prisão perpétua seria medida cabível na hipótese de reincidência em crimes hediondos tendo em vista a odiosa insistência do criminoso em enveredar pelo caminho criminoso de intensa repulsa.

Por todo o exposto, o Partido Militar Brasileiro se posiciona favoravelmente à instituição da prisão perpétua na realidade brasileira, em que pese sua vedação e configuração como cláusula pétrea, acobertada pelo manto da imutabilidade.

É sabido que as cláusulas pétreas só podem ser alteradas por uma nova Assembléia Nacional Constituinte ou por uma emenda constitucional após plebiscito, contudo, o silêncio e a inércia do Estado podem conduzir a uma realidade ainda mais odiosa que a dificuldade de percorrer os percalços da rigidez constitucional.



segunda-feira, 18 de março de 2013

Ainda bem que Jesus não é!


Copia do Site: http://www.pulpitocristao.com/2011/07/se-jesus-fosse-neopentecostal/


Por Felipe Almada

Se Jesus fosse neopentecostal, não venceria satanás pela palavra, mas teria o repreendido, o amarrado, mandado ajoelhar, dito que é derrotado, feito uma sessão de descarrego durante 7 terças-feiras, aí sim ele sairia. (Mt 4:1-11)

Se Jesus fosse neopentecostal, não teria feito simplesmente o “sermão da montanha”, mas teria realizado o Grande Congresso Galileu de Avivamento Fogo no Monte, cuja entrada seria apenas 250 Dracmas divididas em 4 vezes sem juros. (Mt 5:1-11)

Se Jesus fosse neopentecostal, jamais teria dito, no caso de alguém bater em uma de nossa face, para darmos a outra; Ele certamente teria mandado que pedíssemos fogo consumidor do céu sobre quem tivesse batido pois “ai daquele que tocar no ungido do senhor” (MT 5 :38-42)


Se Jesus fosse neopentecostal, não teria curado o servo do centurião de cafarnaum à distância, mas o mandaria levar o tal servo em uma de suas reuniões de milagres e lhe daria uma toalhinha ungida para colocar sobre o seu servo durante 7 semanas, aí sim, ele seria curado. (Mt 8: 5-13)

Se Jesus fosse neopentecostal, não teria multiplicado pães e peixes e distribuído de graça para o povo, de jeito nenhum!! Na verdade o pão ou o peixe seriam “adquiridos” através de uma pequena oferta de no mínimo 50 dracmas e quem comesse o tal pão ou peixe milagrosos seria curado de suas enfermidades. (Jo 6:1-15)

Se Jesus fosse neopentecostal, ele até teria expulsado os cambistas e os que vendiam pombas no templo, mas permaneceria com o comercio, desta vez sob sua gerência. (MT 21:12-13)

Se Jesus fosse neopentecostal, quando os fariseus o pedissem um sinal certamente ele imediatamente levantaria as mãos e de suas mãos sairiam vários arco-íris, um esplendor de fogo e glória se formaria em volta dele que flutuaria enquanto anjos cantarolavam: “divisa de fogo varão de guerra, ele desceu a terra, ele chegou pra guerrear”. E repetiria tal performance sempre que solicitado. (Mt 16:1-12)


Se Jesus fosse neopentecostal, nunca teria tido para carregarmos nossa cruz, perdermos nossa vida para ganhá-la, mas teria dito que nascemos para vencer e que fazemos parte da geração de conquistadores, e que todos somos predestinados para o sucesso. E no final gritaria: receeeeeeebaaaaaa! (Lc 9:23)

Se Jesus fosse neopentecostal, não teria curado a mulher encurvada imediatamente, mas teria a convidado para a Escola de Cura para o aprender os 7… veja bem, os 7 passos para receber a cura divina. (LC 13:10-17)

Se Jesus fosse neopentecostal, de forma alguma teria entrado em Jerusalém montado num jumento, mas teria entrado numa carruagem real toda trabalhada em pedras preciosas, com Poncio Pilatos, Herodes e a cantora Maria Madalena cantando hinos de vitória “liberando” a benção sobre Jerusalém. E o povo não o receberia declarando Hosana! Mas marchariam atrás da carruagem enquanto os apóstolos contaariam quantos milhões de pessoas estavam na primeira marcha pra Jesus. (MT 21:1-15)


Se Jesus fosse neopentecostal, ao curar o leproso (Mc 1:40-45), este não ficaria curado imediatamente, mas durante a semana enquanto ele continuasse crendo. Pois se parasse de crer.. aiaiaiaia

Se Jesus fosse neopentecostal, não teria expulsado o demônio do geraseno com tanta facilidade, Ele teria realizado um seminário de batalha espiritual para, a partir daí se iniciar o processo de libertação daquele jovem. (Mc 5:1-20)

Se Jesus fosse neopentecostal, o texto seria assim: “ Mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha do que um pobre entrar no reio dos céus” (Mt 19:22-24)

Se Jesus fosse neopentecostal, não teria transformado água em vinho, mas em Guaraná Dolly. (Jo 2:1-12)

Se Jesus fosse neopentecostal, ele teria sim onde recostar sua cabeça e moraria no bairro onde estavam localizados os palácios mais chiques e teria um castelo de verão no Egito. (Mt 8:20)


Se Jesus fosse neopentecostal, Zaqueu não teria devolvido o que roubou, mas teria doado seu ao ministério. (Lc 19:1-10)

Se Jesus fosse neopentecostal, não pregaria nas sinagogas, mas na recém fundada Igreja de Cristo, e Judas ao traí-lo não se mataria, mas abriria a Igreja de Cristo Renovada.

Se Jesus fosse neopentecostal, não diria que no mundo teríamos aflições, mas diria que teríamos sucesso, honra, vitória, sucesso, riquezas, sucesso, prosperidade, honra…. (Jo 16:33)


Se Jesus fosse neopentecostal, ele seria amigo de Pôncio Pilatos, apoiaria Herodes e só falaria o que os fariseus quisessem ouvir.

Certamente, Se Jesus fosse neopentecostal, não sofreria tanto nem morreria por mim nem por você… Ele estaria preocupado com outras coisas. Ainda bem que não era.


***

Felipe Almada, postado no blog Fé e Razão / Púlpito Cristão



quinta-feira, 14 de março de 2013

Ecumenismo evangélico.


Hoje ouvi pela televisão um Pastor evangélico pregando a união da Igreja Católica com a Evangélica sem comparação entre ambas, esperando que este novo papa faça esta aproximação, devo enfatizar que fiquei perplexo com esta visão do Pastor, porem este ecumenismo já anda em passos largos aqui no Brasil, principalmente com algumas congregações televisivas como o pessoal do Diante do Trono e os novos mega artistas padres.

Mas diante dos olhos de Deus e de Seus ensinamentos bíblicos ecumenismo é correto?


Para quem ouve as premissas básicas do ecumenismo e não conhece a Bíblia, deve ficar encantando acreditando que este procedimento é a solução para todos os conflitos religiosos, ora se todos aceitarem as religiões e credos dos outros, respeitando, não confortando e ate participando eventualmente acabariam as rixas e debates e o mundo seria uma paz eterna.

Linda a teoria e um grande engano a pratica, Juntar o Santo e o profano é a vontade de Deus, Jesus afirmou que não traria a união e sim a espada para separar até familiares e que para isso bastava um não crer em suas palavras “Vós cuidais que eu vim trazer paz à Terra? Não, vos digo eu, mas separação; porque de hoje em diante haverá, numa mesma casa, cinco pessoas divididas, três contra duas e duas contra três. Estarão divididas: o pai contra o filho, e o filho contra seu pai; a mãe contra a filha, e a filha contra a mãe; a sogra contra sua nora, e a nora contra sua sogra. (Lucas, XII: 49-53),” palavras dura mas necessárias. Se o ecumenismo fosse verdadeiro seria deus bipolar, pois ensina uma coisa e em outro instante mudaria de opinião, (deus em letra minúscula mesmo).

Devemos sim respeitar as demais religiões, em hipótese alguma discriminar os tratar com violência outro semelhante, nunca excluir e sempre juntar, mas de modo algum se misturar e concordar com as premissas de outros religiões, pois seremos semelhantes a Salomão que para evitar guerra e agradar suas esposas aos poucos foi se tornando ecumênico e acabou fazendo o que era errado aos olhos de Deus e vejam que estou me referindo a Salomão, o grande Rei que edificou o templo onde se invocava o nome do Senhor, recebeu de Deus o dom da sabedoria, escreveu o livro da sabedoria e diversos provérbios, mas acabou mesmo participando do ecumenismo.

Eu sou radical mesmo , estou fora.

sexta-feira, 8 de março de 2013

Pecado e pecador.


Toda essa celeuma sobre direito dos homossexuais, evangélicos, crime e pecado tem sim uma saída clara, basta entender o que é pecado e pecador, lei dos homens e lei de Deus.
Vamos resumir:
Jesus veio salvar os pecadores, ou seja, todos somos pecadores e carentes da misericórdia de Deus, alguns reconhecem seus pecados e buscam arrependimento, outros acham que suas ações mesmo condenados por Deus não interferem na sua vida eterna.
Enquanto pecadores temos direitos iguais diante nossa Constituição, já diante de Deus se não abandonarmos nosso pecados , não poderemos ficar junto D’Ele na vida eterna . O grande problema  é achar que a pratica homossexual é um pecado mais grave que um heterossexual que é adultero, ou mesmo um solteiro de manter relações sexuais como se casado fosse, um mesmo a pessoal que mente e ai esta a discriminação feita pelos religiosos, achar que um pecado é maior que os outros, biblicamente o único pecado que leva a morte é a blasfêmia contra o Espirito Santo.
Os demais pecados e veja que não estou me referindo aos pecadores, estes pecados no separam de Deus e somente reconhecendo que estes são graves e buscando arrependimento é que poderemos anular os efeitos do pecado na vida do pecador.
O problema dos defensores dos grupos que defendem os Direitos dos homossexuais é justamente não aceitar que a pratica é pecado e confundir a repreensão ao pecado com a discriminação ao pecador.

sexta-feira, 1 de março de 2013

Polemica.

Bem voltando ao campo de polemicas , modismo e inovações na Igreja Brasileira, vamos conversar sobre uma grande inovação que somente tem alguma base bíblica se extrapolarmos e muito o entendimento das sagradas escrituras.


Inicialmente deixo claro minha opinião em que nada a “religião Católica Apostólica Romana se difere em termos de fundamentação Bíblica da religião Evangélica” no Brasil nem o Catolicismo e muito menos as lideranças Evangélicas seguem os preceitos Bíblicos.

Os evangélicos criticam os católicos pelos cultos as imagens, adoração a Maria, indulgencias e ao poder de intercessão dos santos católicos, bem como a Liderança do Papa , agora o que faz a Igreja evangélica no Brasil: Cobra pelos milagres, engana a maioria dos crentes com promessas do antigo testamento que não são aplicadas no evangelho da Graça, cobrar dizimo como prova de fidelidade a Deus, ordenam mulheres mesmo sem fundamentação bíblica, inventam campanhas, procedimento de subir monte, banhos, utilizam objetos como patuás , fazem de tudo para atrair clientes imitando as festas do mundo, sobre o pretexto de revelação aumentam em muito os rituais Cristão, inovações como quebra de maldição, mapeamento espiritual, definição de local para oração, tudo invenção, ou seja, hoje é o sujo falando do mal lavado.


Mas e quanto as mulheres, claro que se fosse eu a determinar com certeza as mulheres poderiam sim ser ordenadas, mas Deus não permitiu, é só ler a bíblia, mulheres são altamente competentes, comprometidas com a obra, foram as mulheres que sustentaram o Ministério de Cristo, mas se Deus não permitiu ou menos insinuou na Bíblia, quem somos nos para darmos nova interpretação.