quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Atualmente as congregações brasileiras, em sua grande maioria, promovem uma grande confusão entre o Antigo e Novo Testamento.
Notadamente no que concerne às promessas para o povo que vive sob as Leis da Antiga Aliança e as condições para alcançá-las e as promessas para todos que vivem sob a Graça do sangue de Cristo e as condições para receber tais promessas.
Pretendo compartilhar com os irmãos o que venho recebendo do Espírito Santo desde minha conversão a cerca de 8 anos e espero colaborar com a edificação da Igreja de Cristo que vive na expectativa de volta do Senhor.
Do livro de Gênesis ao livro de Malaquias o povo de Deus recebe as determinações para ser abençoado. As grandes promessas para os que vivem sob o regime das leis, mandamentos e estatutos são principalmente para esta vida: vencer o inimigo, ser cabeça e não cauda, comer o melhor das nações, despojos, campos com alta produtividade, terra, alimentos... Eram bens materiais necessários para consolidação do povo Judeu. Bastava cumprir todas as cerca de 613 leis, não se desviar nem para direita nem para a esquerda que Deus cumpriria suas promessas.
Muito pouco é relatado sobre as coisas do céu na Antiga Aliança.
Já nos livros de Mateus a Apocalipse Deus, em sua imensa misericórdia, desvenda as coisas eternas para seu povo.
Jesus vem em forma de homem, nascido sob a Lei, cumpre toda ela e, para o bem de todos, revoga-ás instituindo novas promessas e novas condições para obtenção destas promessas.
Logo, para o povo de Deus que vive na Graça, as promessas são muito superiores. São eternas!!
Não precisamos mais de terras, comer o melhor das nações , sermos cabeças e nunca cauda.Temos tudo como se nada possuíssemos! Nossa pátria agora é celestial e eterna.
Rudimentos da Fé.
Jesus nos ensina que não devemos voltar a sermos escravos da Lei.
Paulo afirma que se resolvermos cumprir as Leis, seremos malditos , pois se cumprimos uma e deixamos as demais de fora seremos transgressores.
Obviamente, se dizimarmos mas comermos peixe de couro, seremos malditos. Não podemos escolher algumas leis para cumprir e outras, simplesmente, revogarmos.
Para nos tudo é permitido, mas nem tudo edifica, esta aí a importância de termos intimidade com a Palavra do Senhor.

Confusão.

Os pregadores do evangelho da prosperidade se beneficiam desta enorme confusão entre promessas e condições, usando o Antigo Testamento como base de suas pregações.
Como explicariam que o Senhor Jesus sempre preveniu e ensinou seu povo a ter cuidado com as riquezas?
Seria Jesus Rico como alguns pregadores afirmam? Claro que não, Jesus é a Verdade e ensinou a verdade, Ele disse que seria mias fácil um camelo passar no buraco de uma agulha que os ricos alcançarem os reino do Céus.
Disse ainda: “Ai dos ricos, pois já estão fartos!”.
Mandou distribuir riquezas a dar esmolas! Jesus nunca prometeu riquezas! Prometeu sim, suprir as necessidade de seu povo!
Basta buscar primeiro o Reino de Deus e sua Justiça. Ora, Jesus seria rico materialmente e ensinava o povo a não buscar riqueza?
Este tipo de pregação da prosperidade fundamentada no Antigo testamento somente serve para manter a confusão entre o povo e serve de fachada para aumentar a arrecadação das congregações.

Resumo
O negocio é firmar os dois pés na Graça de Deus, pois ninguém será salvo com um pé nas Leis e outro na Graça!Pode até ficar rico, mas salvação é outra coisa.

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