Na idade média, a indulgência (perdão dos pecados, inclusive dos mortos) era dada a quem pagasse pela mesma. Quando o dinheiro chegasse ao fundo do cofre da Igreja a alma do pecador pulava do purgatório para o paraíso, quanto maior o pecado mais o lucro. Isso foi um dos fatos condenados por Lutero.
Hoje, muitas Igrejas que pregam prosperidade financeira, atualizaram os métodos de arrecadação inovaram as indulgencias , hoje estão longe de ser para o perdão dos pecados, é para garantir que Deus cumprirá todas as suas promessas.
Hoje temos os famosos Carnes com vários títulos: Parceiros de Deus, parceiro fiel, causas impossíveis, colunas de Deus, carne das bençãos etc, o que não falta é nome criativo.
É quase como se você comprasse um Carnê Vale Benção e ao final dos pagamentos, pagando em dia (fidelidade), seria contemplado com prêmios, no caso, bênçãos e ainda com a opção de escolha, saúde, dinheiro, felicidade.
Acreditem esse dinheiro não vai para a obra de Deus, mas sim para o bolso dos larápios de plantão. Se uma parte do que esta sendo arrecadado pelas Igrejas fossem esmo para ajudar o próximo a situação de miséria de muitos brasileiros estaria muito diferente e as cracolandias seriam exceção e não a regra.
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